sexta-feira, 24 de abril de 2009

O ladrão de Livros

A Fronteira do Caos Editores e o autor convidam Vossa Excelência para a sessão de lançamento do livro, O Ladrão de Livros da autoria de Carlos J. Barros, a ter lugar no próximo dia 25 de Abril pelas 18 horas, na Livraria Alêtheia. A apresentação pública do livro será da responsabilidade de Paulino Coelho.


Eu - Barradas, não podes ir ao lançamento do livro do Carlos.
Ele - Mas porquê ? Aposto que há comes e bebes à borliú.
Eu - Não insistas.
Ele - E a gaja da capa, tu já a viste ?
Eu - Sim, é gira. Mas trata-se dum modelo, não vai lá estar.
Ele - Não percebo. Se não é para comer à pala, nem sacar gajas, então para que serve o lançamento dum livro ?
Eu - É uma espécie de lançamento do peso, mas com livros. Serve para ver quem lança mais longe.
Ele - Isso é mentira. Trata-se dum convívio, tu só não vais porque a Mekinha não te deixa e depois tens ciúmes que eu vá.
Eu - Não vou porque aquilo não é ambiente para nós. Vão lá estar intelectuais e gajos a falar do livro. É pior que ir à missa, em dois minutos iamos estar a dormir na cadeira. E olha que tu ressonas.
Ele - Na volta é um livro interessante, do que é que fala ?
Eu - Não li, mas parece que o Carlos, na juventude, andava no gamanço de livros.
Ele - No gamanço andavas tu, meu cabrão. Se não leste o livro não sabes. Aposto que nem sequer conheces o rapaz.
Eu - Agora é que acertaste. Realmente nunca o vi, nem mais gordo, nem mais magro.
Ele - Então ? Mais uma razão para irmos lá. Se a gente der barraca ninguém nos conhece, não precisas de dizer que és o Bino. Aposto que há comida, nem que seja uns salgadinhos.
Eu - Barradas, tu não tens nível intelectual para ir àquilo. Eu próprio quase não percebo nada do que o gajo escreve.
Ele - Escreve em estrangeiro ?
Eu - Em português. Mas é assim duma forma sensível, que parece poesia, só que escrito em prosa. Percebes ?
Ele - Não.
Eu - Pois, eu também não.
Ele - Mas ele escreve de forma sensível como ?
Eu - Oh pá, escreve... sei lá... escreve quase como se fosse uma gaja.
Ele - Será que é uma gaja ? Afinal, não o conheces.
Eu - Já vi fotografias, é um gajo. Mas é um gajo que escreve com sensibilidade poética.
Ele - Quero ir ao lançamento, preciso duma dose de sensibilidade. A minha Maria está sempre a dizer-me que sou um machista insensível.
Eu - Não podes.
Ele - Porquê ?
Eu - A sensibilidade num degenerado como tu pode ter efeitos colaterais perigosos. Chegavas a casa e ainda pedias à Maria que te enfiasse um dedo no cu.
Ele - Portanto, não vamos.
Eu - Exacto ! Não vais.

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sexta-feira, 17 de abril de 2009

Sexo divino

Já sabemos que os anjos não têm sexo, mas ponham-se no lugar de Deus. E então ? Eu cá, se fosse Deus, garanto-vos que tinha sexo e não seria pouco. Havia de ser sempre a bombar, com gajas no mínimo tão boas como as que costumo engatar e um instrumento sexual em nada inferior ao meu André.
Obviamente que, de entre os dois sexos, o feminino seria de longe aquele que eu mais iria favorecer. As mulheres seriam, portanto, os seres humanos mais inteligentes, a dominar o mundo e, como é fácil de ver, sem ponta de celulite, gordura, estrias ou porra que lhes estragasse a beleza.
Aliás, não sei se alguma vez vos disse, mas eu não gosto de homens. Nem sequer tenho amigos, o que tenho é amigas... muitas. Ter amor aos homens, convenhamos que é um bocado abichanado.
Ah e nada de padres, só sacerdotizas e boazonas.

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